sexta-feira, 1 de julho de 2011

O USO DO GÊNERO VIRTUAL BLOG - relato de experiência em aulas de inglês.




O USO DO GÊNERO DIGITAL BLOG FACILITANDO A APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE).

*Ênio L.C. Tavares é mestrando em Ciências da Linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco. Especialista em Língua Inglesa , Literatura em Língua Inglesa e Psicopedagogia. Graduado em Letras pela Universidade Católica de Pernambuco.


Resumo
Este artigo tem por objetivo apresentar e discutir a responsabilidade e utilização do blog no contexto educacional, no processo de ensino e aprendizagem de língua inglesa. Demonstrar que este gênero digital pode e deve ajudar a desenvolver as habilidades dos alunos e promover integração social entre os mesmos. Trata-se do envolvimento dos alunos com a cultura de vários países, especialmente a culinária. Os alunos são os responsáveis pela elaboração, confecção e manutenção do blog, o professor, pela monitoria. Eles escrevem textos ligados ao projeto relatando as impressões e informações pertinentes sobre os países e a culinária dos mesmos. Eles visitam os blogs dos colegas e comentam os trabalhos usando a língua alvo. Tão importante quanto criar a autonomia e autoria dos textos, é a interação social que o blog causa entre os alunos. Ao longo do projeto, deve-se deixar claro que o trabalho com a autoria dos textos traz responsabilidade social, pois o aluno-sujeito é responsável pelo que escreve. Como já tinham trabalhado com diversos aspectos culturais de inúmeros países, dentre eles, a culinária, ficou estabelecido que cada grupo escolheria um país para si, devendo escolher um prato que mais representasse aquele país. Foram 03(três) turmas, cada turma com 20(vinte) alunos, 5(cinco) grupos de 4(quatro) alunos pesquisando hipertextos. Os grupos tiveram 10(dez) dias para elaborar todo o projeto. No 11º (décimo primeiro) dia souberam a ordem das apresentações através de sorteio. As apresentações começaram no 12º.(décimo segundo) dia. Os alunos prepararam os pratos em sala, compartilharam receitas (gênero textual) e informações pertinentes sobre a cultura dos países e reportaram tudo no blog; tiveram um prazo de uma semana a partir das suas apresentações. Como resultado positivo, pontua-se a participação de 100% dos alunos. Todos os grupos apresentaram receitas e traços importantes da cultura dos países e levaram as impressões dos trabalhos para os blogs, juntamente com um breve relato das experiências e as referidas receitas. Logo, houve saldo positivo para o trabalho com o gênero textual receita, para a habilidade oral, enriquecimento de vocabulário específico e prática da autoria utilizando o gênero digital blog. Na verdade, o diário eletrônico serviu de estímulo constante ao longo de todo o projeto. O relato dos alunos ratificou o fato de ser o uso de gêneros digitais estimulante e desafiador para a aprendizagem e ensino de uma língua estrangeira.

PALAVRAS-CHAVE: NOVAS TECNOLOGIAS . GÊNEROS VIRTUAIS . BLOG.

Introdução

Ao longo de inúmeras décadas, o ensino de língua estrangeira (LE) nas escolas regulares foi considerado como tendo um papel secundário na formação discente, senão terciário (LOPES, 2002). Por muitos anos a língua inglesa foi vista apenas como instrumento para leitura de clássicos como Shakespeare, Emily Dickinson, Charles Dickens, entre outros. Por exemplo, não se despendia atenção necessária à forma como essa língua era ensinada, muito menos, a função exercida pela língua na vida dos alunos.
Com os anos 90 , a globalização impulsiona uma expansão em número de escolas de línguas e pesquisas na área que atribuíram à LE a importância devida frente à necessidade de comunicação entre países para fins político-econômicos e, consequentemente, socioculturais (VESENTINI, 1996). Pesquisadores buscaram encontrar uma abordagem de ensino que visasse a uma aprendizagem efetiva e significativa de uma língua para fins de comunicação real.
Deslumbramos, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de algumas novas Tecnologias da Informação e da Comunicação que são responsáveis por criar novas formas de convivência e interação entre as pessoas. O computador conectado à internet, ganha espaço no comércio, indústria, nas escolas e em nossos lares. Usados até então, principalmente, para fins econômicos, o computador e a internet alcançam nossos filhos, sobrinhos e alunos e os inserem na nova realidade virtual, onde tempo e espaço são infinitos. Onde nasce uma nova forma de utilizar a escrita e a leitura. O próprio Crystal nos remete ao uso “do discurso eletrônico” quando explica sobre a Netspeak (CRYSTAL, 2001).
O uso do weblog, ou mesmo blog, como é mais conhecido atualmente, tem tomado proporções gigantescas em todo o mundo. Talvez, pela facilidade de uso das ferramentas, ou simplesmente pelo apelo emocional que um diário virtual pode causar ou quem sabe, pelo simples fato de ser instigante, constante e não gerar ônus para o usuário, nada além da conexão à rede que pode ser feita, hoje em dia, de inúmeros lugares, inclusive sem custo. Seja realmente qual for o motivo, é interessante e extremamente necessário começar a dar mais atenção ao uso pedagógico das ferramentas tecnológicas, mídias e gêneros digitais.
Depois do email , o blog é o gênero digital mais utilizado por “blogueiros” em todo o planeta. Os blogs têm movimentos constantes, sempre atualizados, contanto que assim queira o autor. Eles têm função específica e estrutura própria. Os diários eletrônicos, como também são conhecidos, são extremamente bem aceitos. Segundo palavras de Xavier (2010, p. 72), os blogs funcionam como um diário pessoal na ordem cronológica com anotações diárias sobre a pessoa, sua família e seus gostos. Trata-se de um Big Brother da internet dinâmico, interativo e instigante. (grifo do autor) (idem, p.72)
Fazer o aluno mergulhar nesse universo das mídias digitais e fazer uso dos gêneros digitais em sala são, simplesmente, formas de derrubar barreiras - muros que separam a vida deles fora da escola e universo escolar. Lembrando que para muitos estudiosos dos gêneros digitais, os blogs poderão tornar-se as formas mais populares de escritos pessoais.(SARTORI FILHO, 2001).
O problema que motiva o projeto é como tornar possível a junção de gêneros textuais, virtuais emergentes e os já consolidados como gêneros virtuais, dentre eles, o blog. A partir do momento que os alunos escrevem receitas e buscam informações na net, eles fazem um passeio por entre gêneros diferentes. Os alunos são os responsáveis pela elaboração, confecção e manutenção do blog, o professor o monitora ao longo do projeto. O aluno escreve textos ligados ao projeto relatando as impressões e informações pertinentes sobre os países e a culinária. O aluno visita o blog do colega e comenta os trabalhos usando a língua alvo. Tão importante quanto criar a autonomia e autoria dos textos, é a interação social que o blog causa entre os alunos. Também deixar claro para o aluno a responsabilidade da autoria dos textos, pois ele se torna o sujeito responsável pelo seu texto. Daí o caráter de responsabilidade social do blog.
Dentre os objetivos, destaca-se apresentar e discutir a já comentada responsabilidade e utilizar o blog no contexto educacional, no processo de ensino e aprendizagem de língua inglesa. Demonstrar que este gênero digital pode e deve ajudar a desenvolver as habilidades dos alunos e promover integração social entre os mesmos.

Referencial Teórico
Pelo termo Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) compreendemos todos os recentes inventos do homem cujos objetivos mais relevantes são os de possibilitar a comunicação entre as pessoas e facilitar o acesso às informações disponíveis na rede mundial. De acordo com (PENNINGTON, 1996), (CRYSTAL, 2001) e (PAIVA, 2008), elas são as responsáveis por criar novas formas de interação humana, inserindo as pessoas em um novo ambiente chamado virtual.
Segundo (PAIVA, 2008) essa nova tecnologia é caracterizada por duas fases: Web 1.0 e Web 2.0. Entendemos a primeira como o período em que o internauta, ou usuário de internet, apenas consumia a gama de informações disponibilizadas na rede por órgãos ou simples usuários. Podemos dizer que não era nenhuma nirvana profetizada por Ted Nelson. Por outro lado, a segunda fase é ,ainda, a que estamos inseridos. Ela nos permite não só consumir, mas também produzir conteúdos diversos e divulgá-los nos ambientes virtuais. Permite que as pessoas socializem. A Web 2.0 é chamada de a internet participativa. E mais participativa ela fica com o crescimento de dispositivos móveis com acesso à rede. Além dos celulares 3G, PDAs que viraram objetos de desejo como o Blackberry, Iphone e Samsung Galaxy e transformam a web em rede a tiracolo ao prazer do usuário e de padrões de tecnologia móvel de segunda e terceira gerações. Dos vários gêneros e por suas características multimodais, destacamos dentro da Web 2, com base nos estudos de Teeler e Gray (2000), Crystal (2001), Garcia (2004), Souza (2006) e Paiva (2008): o e-mail e o blog. O Blog, como já citamos ser mais conhecido no Brasil, também chamado de página pessoal, refere-se a um diário eletrônico que permite a postagem de textos, imagens, vídeos, som, além de possibilitar a inserção de comentários.
A Web 3.0 é conhecida como uma internet semântica, na qual os sistemas poderão responder por si. Temos indícios já entre nós dessa nova geração. Quando há interação entre os “blogueiros” e os mesmos dialogam em uma janela de chat adicionada no blog e o usuário é levado a fazer modificações através de comentários de outros usuários, temos o início de uma interação. Apenas considerado o início de uma verdadeira revolução da web. Quando os sites acumulam resquícios de suas pesquisas e em pesquisas futuras são dadas opções de escolhas para você, isso é início de web 3.0 também (PEREIRA, 2005).
Existem dados com uma estimativa divulgada pela grande imprensa brasileira em agosto de 2002 que apontava para a cifra de 170.000 escreventes de blogs (OLIVEIRA, 2002). Em entrevista veiculada pela internet, Williams, um dos criadores do Blogger, afirmou que a cada dia há a inscrição média de dois mil novos usuários. Dados atuais, nos remetem a uma cifra astronômica de milhões e milhões de blogs sobre os mais variados temas (CASHEL, 2002). No mundo todo, acredita-se que já existam números chegando a quase 1 bilhão de escreventes de blogs. Todo esse material tem sido estudo da Análise do Discurso e de várias outras áreas das Ciências da Linguagem.
Todo esse material faz parte do dia-a-dia dos alunos e é obrigação nossa aproximar esse novo mundo riquíssimo de ideias e de transformações para a sala de aula.
(XAVIER, 2009) faz alusão às novas mídias afirmando que são verdades inegáveis. Não as utilizar é algo como dar as costas ao contemporâneo, como não viver no mundo atual. Como bem observou (SCHAFF, 1995): “fatos são fatos, não se podem descartá-los enfiando a cabeça no buraco como avestruz”. O próprio (XAVIER, 2010) nos chama a atenção para o fato de não introduzir mídias digitais apenas pelo simples fato de querer usá-las. Deve-se saber como, quando, por que e para quê. No caso dos gêneros virtuais, ou digitais, os usuários têm várias expectativas em relação à funcionalidade, praticidade e aplicabilidade e é através de projetos como o realizado com os alunos sobre a culinária de países de cinco continentes diferentes que exercitamos a fusão de gêneros textuais e virtuais e praticamos a autoria dos alunos.


Metodologia

Fabiana Komesu em seu artigo Blogs e as Práticas de Escrita sobre si na Internet, comenta que uma das principais características atribuídas aos suportes eletrônicos da internet é a questão da interatividade. Ela nos diz que se trata da interface entre o usuário e a máquina, mas também da possibilidade de contato entre o usuário e outros usuários, na utilização de
ferramentas que impulsionam a comunicação de maneira veloz, com a eliminação de barreiras geográficas. A noção de interatividade na internet pode ser assim associada à questão do tempo e à questão do espaço (MARCUSCHI, 2004).
Como já havíamos trabalhado aspectos relevantes sobre diversos países em aulas anteriores, não foi tarefa tão árdua escolher um país com o qual o grupo tivesse tido alguma afinidade. Foram 03(três) turmas. Cada turma com 20(vinte) alunos em um total por turma de 5(cinco) grupos de 4(quatro) alunos pesquisando hipertextos e empenhados em encontrar o prato perfeito. Os alunos tiveram 10(dez) dias para elaborar todo o trabalho. No 11º (décimo primeiro) dia souberam a ordem de apresentação através de sorteio com todos presentes. As apresentações começaram no 12º.(décimo segundo) dia.
O projeto focou no uso dos gêneros escritos e virtuais, na interação entre os alunos de 03 (três) turmas iniciantes de língua inglesa do Centro de Idiomas do SENAC Recife no período de 20 de abril de 2011 até o dia 24 de maio de 2011. O estímulo em manter um diário eletrônico com informações acerca da cultura de vários países foi o combustível para os inúmeros textos escritos pelos alunos. Os mesmos foram responsáveis pela elaboração, confecção e manutenção dos blogs, o professor os monitorou ao longo do projeto. Os alunos escreveram textos ligados ao projeto relatando as impressões e informações pertinentes sobre os países e a culinária que os marcava. Os alunos visitaram os blogs dos colegas e comentaram as impressões usando a língua alvo, o inglês. Ficou estabelecido que cada grupo escolhesse um país para si. Devendo escolher um prato que mais representasse aquele país.
Os alunos prepararam os pratos em sala, compartilharam receitas (gênero textual) e informações relevantes sobre a cultura do país. Cada grupo ficou responsável por reportar tudo no blog. Os alunos tiveram um prazo de uma semana a partir da sua apresentação para os últimos acertos.
Como é facilmente observado, o projeto teve cunho qualitativo e foi preferível seguir uma abordagem mais descritiva. Há mais trabalho de campo a bibliográfico, porém pontuando a existência do mesmo.

Resultados

Houve participação de todos os alunos envolvidos no projeto. Todos os grupos apresentaram receitas e traços importantes da cultura dos países e levaram as impressões dos trabalhos para os blogs, juntamente com um breve relato das experiências e as referidas receitas. Logo, houve um ganho quanto a habilidade escrita voltada ao gênero textual receita, assim também para a habilidade oral em língua inglesa, enriquecimento de vocabulário específico e prática da autoria em textos escritos utilizando o gênero digital blog. Na verdade, a criação do diário eletrônico contando todo o processo serviu não apenas como fio condutor, mas de estímulo constante ao longo de todo o trabalho. O relato dos alunos ratificava o fato de ser o uso de gêneros digitais estimulante e desafiador para a aprendizagem e ensino de uma língua estrangeira. (CARVALHO, 2009) diz que “cabe ao professor de idiomas o papel de explorar as possibilidades pedagógicas da Internet, em particular dos gêneros digitais, fazendo com que estes se tornem ferramentas eficazes para ensinar os alunos a se comunicarem em língua estrangeira.”
Alguns aspectos devem ser melhorados em próximos trabalhos com o gênero blog. Foi reportado por 10(dez) alunos que o trabalho não primava muito a habilidade do ouvir. Quando , na verdade, sabemos que todo o tempo ele tinha que trabalhar com os colegas se comunicando em língua inglesa. Faltou, certamente, um pouco de precaução e sensibilidade da parte do professor para deixar tal aspecto bem contextualizado e claro.
Como muitas vezes os trabalhos aconteciam em sala, encontramos dificuldade de conexão da internet móvel. O fato continua sendo um obstáculo em nosso país. Fica uma crítica a forma como as empresas ainda tratam a telefonia móvel 3G e como ainda somos reféns desses serviços.

Considerações Finais
O uso constante dos computadores e da internet demandam pesquisas de cunho social e, dessa perspectiva, o papel da linguagem torna-se central. O trabalho com BLOGS tem se popularizado e, não é recente, o apelo de vários pesquisadores para que as escolas regulares e de línguas insiram o estudo dos gêneros digitais nos conteúdos programáticos. Deixar essa oportunidade de interação e de enriquecimento social e intelectual à margem das nossas aulas é jogar fora material riquíssimo e a criatividade dos alunos. Houve satisfação por parte dos alunos quando viram seus textos, seus trabalhos valorizados e visitados. A grande questão do início do projeto foi respondida ao término. Sim, é possível trabalhar com gêneros textuais, emergentes e virtuais em concomitância com os conteúdos das turmas. Fica o desafio para inserir mais gêneros textuais e mesclá-los com outros gêneros digitais. Pois o trabalho envolvendo o hipertexto é multimodal e incita a criatividade. A convivência com os gêneros eletrônicos só tem a acrescentar na aprendizagem da leitura e escrita, desde que não se tornem únicos, mas estejam lado a lado dos outros tantos gêneros que sempre estiveram presentes na escola, na sociedade e no lar.
Com a prática de produção textual e reescrita de textos, o aluno aprende que a escrita é um processo, pelo qual eles podem explorar e descobrir seus pensamentos e ideias, e assim, produzir um texto de melhor qualidade porque estão envolvidos pessoalmente nos textos que produzem.
Os grandes teóricos da atualidade que estudam o uso das tecnologias na educação nos ensinam que não há perda em usar tais ferramentas e por conseguinte o uso de mídias digitais e gêneros digitais favorecem a aprendizagem e desenvolvimento das habilidades necessárias para ter fluência em uma língua estrangeira.

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